Foto: Mateus Azevedo (Divulgação)
Até sexta-feira, a comissão especial criada para investigar a obra da nova sede da Câmara de Vereadores espera ter um relatório sobre os gabinetes e salas onde estariam os móveis comprados em 2012 para mobiliar o espaço. Do total de itens adquiridos, 130 cadeiras de dois tipos, 63 mesas, sete gaveteiros, nove armários e 10 prateleiras (estantes de aço), que custaram R$ 128,9 mil, a maioria estaria na própria Casa. Desse total, 26 mesas estragaram duas cadeiras não foram localizadas.
Servidores municipais depõem na CPI das Máquinas
A destinação do material foi confirmada em depoimento do ex-diretor administrativo Nelson Cauzzo, na manhã de ontem. Ele explicou o processo de compra, a montagem dos móveis (que foi feita na própria Câmara) e a transferência para o Almoxarifado Central da prefeitura por ser o espaço disponível.Ele disse ainda que os móveis foram utilizados na atual sede porque "a Casa precisava" .
A ex-vereadora Sandra Rebelato (PP), que presidiu a Casa em 2011, defendeu o projeto e afirmou que "tudo foi processado dentro da legalidade". Sandra e os ex-presidentes Manoel Badke (DEM), Maneco, e Marcelo Bisogno (PDT), são alvos de apontamento do Tribunal de Contas e de ação movida pelo Ministério Público.
Novo ministro da Educação é da região
O prazo da comissão se encerra na próxima terça-feira. Segundo o presidente Daniel Diniz (PT), o ex-procurador jurídico Robson Zinn responderá as perguntas por e-mail. Também serão utilizadas no relatório respostas de um engenheiro civil, ex-servidor da prefeitura, que fiscalizou a obra.